A agenda 2030 é um plano de ação, promovido pelas grandes forças globalistas, que promete transformar o nosso mundo (segundo a visão deles) em um lugar quase perfeito. Sua proposta é ousada e, convenhamos, impossível, mas, segundo suas próprias definições, perfeitamente exequível.
Quando lemos as ODS (objetivos de desenvolvimento sustentável), a primeira impressão que temos é tratar-se de uma redação ginasiana. Sim! O texto, escrito sob a chancela das maiores autoridades globais, soa como um escrito de uma garotinha de 10 anos, que não tem a mínima ideia de como funciona o mundo e sobre a complexidade das coisas.
A proposta da agenda 2030 fala em erradicação da pobreza, em desenvolvimento sustentável, em igualdade de acesso à riqueza, educação igualitária, igualdade de gênero, paz mundial, preservação do ambiente, distribuição de terras, racionamento da distribuição de alimentos e tantas outras coisas que, no papel, podem parecer louváveis, mas que, na prática, não passam de utopia juvenil.
No entanto, é exatamente nessa impossibilidade do proposto que reside todo o perigo. Isso porque a questão não é se o que eles pretendem fazer pode ser feito, mas se eles acreditam que pode ser feito. Porque se eles acreditarem na possibilidade da implantação do que propõem, podem até não conseguir fazer nada do que dizem, mas irão causar bastante problemas tentando.
Até porque tudo o que está desenhado ali exige uma mão forte dos poderes estatais. Subjacente à utopia, está a necessidade de um dirigismo completo, de uma planificação total. Não há espaço para a livre iniciativa, no sentido pleno dessa expressão. O Estado precisa estar presente em tudo, fiscalizando tudo, direcionando tudo.
O totalitarismo da Agenda 2030 é evidente. Nas próprias palavras expostas na apresentação do projeto, fica claro que, na concepção deles, não há espaço para oposição, nem dissensão. Segundo afirmam, o que eles estão delineando é “uma lista de tarefas para todas as pessoas, em todas as partes, a serem cumpridas”. Isso quer dizer que ninguém terá o direito de ficar de fora: nem você, nem eu, nem quem não se sentir empolgado por ingressar nessa viagem.
Aliás, isso não é novidade na história. Após a revolução bolchevique, o que mais a União Soviética experimentou foram seus planos quinquenais, decenais etc. O governo simplesmente decidia que em tantos anos o país tinha de atingir tais e quais metas e, assim, colocava o povo para trabalhar nesse sentido. E quem não concordasse e não quisesse participar desse direcionamento, vocês já sabem…
O que está se apresentando para todos nós com essa agenda 2030 é exatamente a mesma coisa. Os grandes poderes estão tentando enfiar goela abaixo de todo mundo uma proposta de civilização. E, como eles mesmos afirmam, é algo para todos seguirem. A pergunta, portanto, inescapável, é: o que será de quem não quiser segui-la?
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