O discurso da atual geração é, muitas vezes, paradoxal. Exalta a liberdade, ao mesmo tempo que cria mil formas de censura; apoia a diversidade, enquanto tenta calar o adversário político; prega o amor, mas não demora a estimular o ódio contra seus opositores. Dar ouvidos ao que ela diz, portanto, é de enlouquecer. Tentar agradá-la é frustrante.
Sua esquizofrenia social, aliada a seu histerismo coletivo, é um impeditivo à tentativa de manter qualquer tipo de diálogo com ela. Aliás, quem busca esse tipo de alternativa, invariavelmente, sofre uma grande decepção.
Como tudo o que ela diz parece já vir embalado, como um produto feito em uma fábrica qualquer, não havendo qualquer sinal de um pensamento original, nem mesmo um “flash” de uma mente independente, argumentar com ela, tentando mostrar suas incoerências é inócuo. Quem se dispõe à aventura sai louco ou descrente da humanidade.
Essa geração está nos conduzindo a tempos pós-racionais, nos quais a coerência lógica e a verdade não passarão de meros fetiches de intelectuais.
O que ela quer é o domínio do sentimento e a imposição de suas vontades. E não adianta reclamar, muito menos argumentar.
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