Dizem que a vacina é para sua segurança, mas também para a proteção dos demais. Se você não aceitá-la, portanto, logo é taxado de egoísta e obscurantista. 

Por isso, querem obrigá-lo a tomá-la. Independentemente de garantias de eficácia ou segurança, querem que a inoculação em sua corrente sanguínea seja compulsória. Nessa hora, não vale o “meu corpo, minhas regras”, não é mesmo?

No entanto, apesar de toda a ansiedade que muitas pessoas estão demonstrando por ter a oportunidade de receber essa agulhada de esperança, é bom parar para pensar um pouco. Como pode uma vacina feita às pressas ser segura? Sabe-se que, seguindo os rígidos protocolos científicos, não se desenvolve uma vacina minimamente confiável em menos de três anos. Quem então pode garantir que essas fórmulas que estão desenvolvendo serão realmente eficientes e, principalmente, livres de efeitos colaterais a longo prazo?

Não por acaso, as empresas que estão criando essas vacinas negociam formas de isentar-se de responsabilidades jurídicas caso as coisas não ocorram como o esperado.

O mais irônico é que os mesmos que defendem ardorosamente a aplicação dessas vacinas feitas a toque de caixa, são contra a administração de remédios, como a hidroxicloroquina, que, a despeito de não terem eficácia comprovada, pelo menos têm seus efeitos colaterais bem conhecidos.

Entenda que o problema não é ser contra ou a favor de vacinas, de uma maneira geral. Quem discute por essa perspectiva está fora de foco. A questão é especificamente sobre essas vacinas feitas em velocidade relâmpago, para uma doença sequer bem compreendida pelos cientistas. 

Por tudo isso, falar em vacinação compulsória é uma afronta. Insistir nisso é tratar as pessoas como cobaias.

Da minha parte, prefiro o vírus à vacina. Afinal, pela amostragem disponível, probabilisticamente, dele eu sei o que esperar e sei as minhas chances de morrer; das vacinas eu não sei nada.


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