Psicologia, a serva do imperialismo global

As técnicas avançam de tal maneira que se pode afirmar que, para os experts, a possibilidade de manipulação de indivíduos já é uma realidade evidente.

As pretensões imperiais jamais tiveram em suas mãos, como hoje as têm, armas tão poderosas para implementar seus planos. E as mais eficientes entre elas não são aquelas já conhecidas, como os poderes bélicos, a força do dinheiro ou a influência governamental. A maior arma que os implantadores da Nova Ordem Mundial possuem é a Psicologia.

A Psicologia, como uma tentativa de ser reconhecida como ciência, teve início apenas no final do século XIX, com Wilhem Wundt. Este cientista, ao montar seu laboratório, teve a intenção de desvendar os mistérios da consciência, descobrindo as formas como ela opera e se manifesta. No entanto, nem ele, nem jamais qualquer outro cientista, conseguiu chegar a qualquer conclusão sobre os meios que o cérebro utiliza para conduzir o indivíduo aos seus pensamentos, sem contar as variáveis infinitas que envolvem a consciência humana.

Uma ciência, para ser considerada como tal, deve poder ter a capacidade de isolar uma parte da realidade a fim de “dissecá-la”. A Psicologia, porém, jamais atingiu tal objetivo. Isso porque a consciência humana não se mostrou passível de isolamento do restante da realidade. Até porque não é observável como se dá tal relação.

Apesar disso, os experimentos continuaram, e se a intenção inicial de observar a consciência humana, compreendendo-a em suas operações e relações, não logrou êxito, os cientistas começaram a verificar resultados constantes em seus experimentos, que, se não determinavam o que era a consciência, nem explicava como ela trabalhava, informavam que as pessoas reagem de maneira similar quando expostas a situações similares.

Logo, a Psicologia passou a desenvolver diversas experiências e testes e a coletar seus resultados. Com isso, logo os psicólogos tinham, em mãos, dados que os possibilitavam prever, com satisfatórias margens de acerto, como as pessoas reagiriam quando expostas a determinadas circunstâncias.

No início, tais testes serviram, principalmente, para o recrutamento e seleção de pessoal. Com o desenvolvimento dos testes, os psicólogos conseguiam, cada vez com mais acerto, saber como as pessoas agiriam sob determinadas circunstâncias e isso os possibilitava escolher as pessoas certas para as funções específicas.

O que ficou logo evidente é que se era possível prever as reações das pessoas, sob certas circunstâncias, nada impediria que tais reações fossem provocadas. Obviamente, que tudo isso tinha o objetivo oficial de ajudar as pessoas. Esta é a origem das terapias e da psicanálise. Se é possível provocar reações, manipulando o ambiente, o terapeuta acaba possuindo uma arma eficiente para fazer com que seus pacientes superem traumas e fobias.

Imagine, porém, o poder que esses profissionais tinham em suas mãos! E imagine, ainda, se tais conhecimentos ficariam restritos ao uso exclusivo dos psicólogos. Logo, outros profissionais começaram a lançar mão dos conhecimentos adquiridos, a fim de obter resultados em suas próprias áreas. Pense: se é possível prever a reação de alguém, expondo ela a determinadas circunstâncias, então é possível fazer que pessoas comprem seus produtos, aceitem suas propostas e trabalham a seu favor, simplesmente expondo-as a circunstâncias que as conduzam a reagir nesse sentido.

O experimentos multiplicam-se e os testes difundem-se. Com a profusão de dados, novas técnicas são desenvolvidas e descobrem-se maneiras cada vez mais eficientes e sutis de provocar reações nas pessoas. As técnicas avançam de tal maneira que se pode afirmar que, para os experts, a possibilidade de manipulação de indivíduos já é uma realidade evidente.

Mas havia mais um passo a ser dado. A questão era: se a manipulação de pessoas, individualmente, era uma realidade já confirmada, de alguma maneira deveria ser possível manipular grupos inteiros, quiçá povos. Nasce, então, a Psicologia Social. É óbvio que as justificativas iniciais eram as mais nobres, como a melhora da sociedade, o fim da criminalidade etc. No entanto, desde o princípio, esse ramo da Psicologia dedicou-se a estudar formas de provocar reações em massa.

Diante dessa realidade, basta juntarmos as informações. De um lado, existia um grupo extremamente poderoso, com pretensões imperiais evidentes e declaradas, disposto a fazer de tudo para atingir seus objetivos. À disposição deles, prontos para receber seus polpudos cheques de investimento estavam profissionais que tinham em suas mãos uma arma poderosíssima que, se desenvolvida, prometia ser capaz de conduzir massas de pessoas a agirem conforme a programação estabelecida.

O que acontece, portanto, é o óbvio: os donos do poder investem fortemente na criação de laboratórios e.institutos de pesquisa que se comprometam a desenvolver técnicas de manipulação em massa. Esta é a origem, por exemplo, do Instituto Tavistock, que foi criado com o dinheiro da Fundação Rockfeller.

Com tamanho investimento, os resultados não demoraram a aparecer e técnicas de lavagem cerebral e manipulação foram desenvolvidas. Desde o início desses estudos, que começaram por volta da década de 40, não houve uma pausa sequer no desenvolvimento de técnicas que pudessem fazer com que as pessoas fossem conduzidas a agir e pensar conforme o desejo daqueles que investiram rios de dinheiro para que isso pudesse ser feito.

Não é difícil encontrar livros que ensinam técnicas de persuasão, de convencimento e até de manipulação, a fim de vencer debates, convencer clientes, cativar platéias. Porém, o que encontramos em prateleiras de livrarias são técnicas descobertas há mais de 60 anos. Os experts que trabalham para os globalistas sempre estão décadas a frente em resultados de pesquisas e experimentos. Certamente, os manipuladores têm conhecimento, hoje, de técnicas de controle social muito mais avançadas do que, talvez, ousemos imaginar..

Com o conhecimento que adquiriram, a única dificuldade que aqueles que pretendem direcionar a sociedade poderiam encontrar seria a impossibilidade física de atingir milhões de pessoas ao mesmo tempo. O que adianta conhecer técnicas de manipulação em massa se é impossível aplicá-las? Porém, coincidentemente, logo após os primeiros desenvolvimentos da tecnologia manipulatória, inventa-se um aparelho denominado televisor, por onde qualquer um que tivesse acesso aos centros de difusão poderiam alcançar seus espectadores dentro das próprias casas destes.

Assim, o cenário ficou completo. Aliou-se a pretensão imperial de um grupo e seu poder financeiro, o desejo e a necessidade de modificar a sociedade, a fim de que seu ímpeto globalista pudesse ser saciado, o conhecimento de técnicas que pudessem mudar a sociedade nesse sentido e, por fim, os instrumentos que possibilitariam a aplicação dessas técnicas.

O mundo, enfim, ficou pronto como campo de experiências para os endinheirados poderosos colocarem em prática os seus sonhos mais terríveis. E eles começaram a fazer isso, sempre encontrando na Psicologia sua serva fiel.

 


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