A votação do impeachment, na Câmara dos Deputados, demonstrou claramente que, se há algo que o brasileiro realmente valoriza neste mundo, esse algo é a família. Foram dedicatórias de todo o tipo, principalmente entre aqueles que deram seu ‘sim’ ao recebimento da denúncia contra a presidente, citando seus filhos, netos, mulheres, mães, tios e irmãos.
O que há de tão estranho nisso? Absolutamente nada! A lembrança dos entes queridos, naquele momento, soava como uma homenagem, querendo dizer que, em um momento histórico, valia lembrar de quem mais era importante para eles.
Mas tais citações parecem afrontar, diretamente, os articulistas de esquerda. Eles têm chiliques e reclamam da hipocrisia dos parlamentares quando, na verdade, o que os agride é essa manifestação explícita em louvor aos valores tradicionais do povo brasileiro.
É que, sabe-se muito bem, os comunistas nunca foram de colocar a família em primeiro lugar. Um militante de esquerda é levado a colocar, acima de tudo, sua ideologia e seu partido, ainda que seja em detrimento de Deus e dos seus. Basta ver como, na votação do Impeachment, sem deixar de fazer suas próprias homenagens, os defensores da Dilma não lembraram de seus pais ou coisa parecida, mas não deixaram de exaltar tudo o que consideram digno de seu louvor, como Marighela, Lamarca e a guerrilha terrorista.
A Câmara dos Deputados pode não ser um exemplo de moderação e nobreza. Pelo contrário, o que vemos ali é uma amostra abundante da ignorância, da falta de modos e da malandragem brasileiras. Mas ninguém pode negar que as manifestações naquela votação demonstraram como, no fundo da consciência das pessoas, a família continua ali, intacta, incorrupta.
Isso mostra porque as esquerdas têm tanta dificuldade de impor suas agendas gayzistas, abortistas e anti-familistas. Eles podem, às vezes, até ganhar eleições, mas, para fazer isso, precisam esconder seus verdadeiros intentos. Porque se apresentarem abertamente o que realmente querem, a sociedade, que dá sinais claros que é, sim, tradicional e defensora da família, não lhes confiará seus votos.
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