Não conheço uma força maior do que a da mulher. Por detrás de sua aparência frágil, de sua meiguice característica, reside um poder fenomenal. No entanto, tal domínio não se dá por sua capacidade física, mas por outro meio muito mais sutil e amplo, que é a sensibilidade.
E é essa sensibilidade que lhe permite fazer uso de meios que aos homens são praticamente inacessíveis. Por ser sensível, a mulher possui uma capacidade de encantamento, um poder de manipulação e uma força de atração impensáveis para qualquer representante do sexo masculino.
No uso dessa força, ela alcança resultados que para o homem só seria possível por meio de muito esforço e desgaste. Por isso, homens não vivem sem mulheres, pois são por elas atraídos e subjugados. Sutilmente e sem alarde, elas conseguem direcioná-los para onde bem entendem, pois têm o controle dos aspectos invisíveis da relação humana. Enquanto os homens tentam se impor, lançando mão dos músculos, elas conseguem manipular com sua sensibilidade muito mais apurada do que a de qualquer macho. Assim, homens acabam sendo totalmente dependente das mulheres. Uma mulher, pelo contrário, é plenamente capaz de viver por si mesma, tendo no homem, geralmente, apenas um um meio de proteger-se fisicamente.
O feminismo, porém, não aceita essa realidade. Isso porque ele vê homens e mulheres como iguais. Tanto que se enoja da mulher que usa seus encantos para atrair, que trabalha sua sensibilidade para conquistar. Para as feministas, a mulher deve, na verdade, conquistar os espaços masculinos, brigando com eles onde, naturalmente, eles se destacam. Para elas, a mulher não deve usar seus dotes para encantar, pois isso seria “objetificar-se”.
O que o feminismo faz, portanto, ao negar às mulheres o direito de usarem sua força própria, é anular seu poder. Ao não querer que elas usem seu aspecto distintivo e que lhes dá vantagens evidentes, a pretexto de igualá-las, na verdade, as coloca em desvantagem em relação aos homens.
Na labuta cotidiana, ambos os sexos disputam os mesmos espaços. Quando o que está envolvida é a capacidade racional, eles se encontram em igualdade de condições. O que os diferencia é a força física masculina e a sensibilidade feminina. E são estes os traços distintivos que dão, a cada um deles, suas devidas vantagens em cada aspecto da vida social.
Assim, ao suprimir a capacidade especial das mulheres, as feministas arrancam delas a característica que lhes permite suplantar os homens em muitas áreas. Então, onde a força é exigida, os homens prevalecem. Onde, porém, é a sensibilidade a capacidade mais requisitada e as mulheres deveriam se destacar, se depender das feministas, nessas áreas elas disputarão tudo de igual para igual com os representantes do sexo masculino.
Vê-se, portanto, que o feminismo não é amigo das mulheres. Pelo contrário, nega sua natureza e coloca elas em situação de inferioridade. Pode até gritar que busca igualdade, mas seu trabalho apenas põe aquelas a quem diz defender em desvantagem.
Sorte das mulheres inteligentes que fazem ouvidos moucos para a histeria das feministas e seguem suas vidas, encantando, seduzindo e controlando tudo com sua sensibilidade característica.