Para mim, vida intelectual tem pouco a ver com aquela postura austera, séria e respeitável que inunda o imaginário de boa parte das pessoas.
Quando estou lendo um livro ou quando faço alguma pesquisa, o que eu busco é aquele sentimento que expressa-se por aquele “Puta merda! Isso é incrível!“, em vez daquela não-reação ou impassividade tão comuns aos eruditos.
Eu, como estudioso ou outro nome que se queira dar, me reconheço mais em uma atitude típica de um garoto do Vale do Silício dos anos 70, cheio de ideias, louco por descobrir coisas novas e com projetos infinitos, do que de um enfadonho scholar preso às burocracias e exigências da Academia.
Se em meus estudos e trabalhos eu não tivesse esse tipo de motivação, pouca coisa conseguiria fazer. Se em meus estudos e trabalhos eu não tivesse esse tipo de motivação, pouca coisa conseguiria fazer.
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