Não é mais segredo para ninguém que o jornalismo está infestado de militantes ideológicos. Talvez seja a área onde houve maior infiltração de socialistas de todo tipo. No entanto, para que seus objetivos ideológicos sejam alcançados, essa condição não pode ser escancarada, porque a credibilidade é o grande trunfo do jornalismo.
E apesar da mídia estar colocando os pés pela mãos, deixando cada vez mais evidente todo o seu viés político, ainda tenta, de alguma maneira, não deixar transparecer toda sua parcialidade e más intenções. Para isso, os jornalistas descobriram um jeito de tentar espalhar os seus delírios, sem mostrar que são eles que os estão promovendo.
O método é este: identificam um fato cotidiano qualquer, ainda que irrelevante, e o “problematizam”, afirmando que algumas pessoas estão inconformadas com tal atitude. Seja o cabelo alisado da atriz negra ou o sovaco depilado da Mulher-Maravilha, tudo vira motivo para levantar um problema que não existe e uma discussão que ninguém se importa.
Fazendo isso, porém, esses jornalistas conseguem, ao mesmo tempo, levantar bandeiras que eram ignoradas por conta de sua irrelevância e angariar mais adeptos idiotas que se identifiquem com suas demandas inúteis.
E o melhor de tudo, para eles, é que não são eles que aparecem como os problematizadores da vez, mas, sim, algum grupo obscuro de pessoas, que ninguém viu, que ninguém sabe onde está e que ninguém jamais ouviu falar.
Portanto, preste atenção em tudo isso da próxima vez que uma matéria jornalística afirmar qual será a próxima tendência ou querer dizer que alguma atitude é contestada. Tenha certeza que tudo não passa de um truque muito bem articulado.
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