Para quê você veio para este mundo se não para ser único? Independentemente de suas qualidades e defeitos você é irrepetível. Nem gêmeos são absolutamente iguais.
Portanto, há uma história para ser contada – a sua história.
Mas as pessoas são tão inseguras quanto a si mesmas, quanto ao seu real valor, que precisam sempre procurar saber o que os outros estão produzindo para copiá-los. Parece que só sabem o que fazer depois de ter certeza do que os outros estão fazendo. Tornam-se meras réplicas das narrativas alheias.
Vivem olhando para os lados, mas quem anda olhando para os lados acaba com a cara no poste.
Isso é um desperdício!
O fato de você ser irrepetível torna-lhe potencialmente apto a oferecer algo que ninguém mais pode oferecer. E resignar-se em não desenvolver isso é um pecado que se comete contra a existência.
Quem apenas duplica, nada de novo oferece. E como alguém pode sentir-se minimamente realizado vivendo a história do outro, agindo como o outro, sendo como a sombra do outro?
A verdade é que o único exercício que realmente importa é o exercício da auto-descoberta. É o esforço para entender quem somos e quais são nossas características mais peculiares. É mergulhar dentro do nosso próprio ser e compreender o que nos faz únicos e insubstituíveis.
Todo o resto é apenas acessório.
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