Quando, lá pelos idos dos anos 60, com o desenvolvimento de novas técnicas psicológicas, começou-se a valorizar as formas subconscientes, como a intuição, e inconscientes, como o instinto, a ideia era que as pessoas estavam diante de algo que lhes daria mais opções de ação, indo além do pensamento consciente, tornando-as assim mais poderosas.
Isto até poderia ser válido se o encaminhamento dos fatos não as levasse a cometer o erro de substituir o pensamento crítico pelos instrumentos mentais que se lhes apresentavam.
É que a intuição e o instinto podem ser muito úteis, porém apenas quando devidamente entendidos como indícios de uma realidade, não como descobridores dela.
Quem sabe dar ouvidos às primeiras impressões pode ser ajudado por elas, porém, quando as trata como suficientes para a compreensão, não é de se estranhar que por elas seja traído.
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